Oiii !!!


Este blog faz parte de uma pesquisa. Ele é super importante para a conclusão de um Mestrado que estou fazendo em Civilização Estrangeira na Universidade de Lyon 2, na França. Neste trabalho de pesquisa busco descobrir o sentido da rua e da cidade para meus ex-alunos.A tua participação me ajudará na reflexão sobre o sentido da cidade de Florianópolis para ti e teus colegas. Se tiveres cadernos, diário, folhas de exercícios, fotos, filmes, etc., do tempo em que tu foste meu aluno(a) me comunica, pois eles são documentos importantes que vão contribuir para minha pesquisa.
Quero deixar registrado, que me comprometo em apresentar os resultados desta pesquisa.
Meus objetivos são:a) conhecer os traços deixados pela experiência das saídas de estudos; b) interagir com as pessoas através de fotos tiradas em sala de aula, em saídas de estudos, etc., e através das atividades;c) discutir sobre os momentos vividos, as impressões e as sensações que ficaram;
Espero que à partir da visualização das imagens abaixo tu possas fazer um mergulho na tua memória e ....
a) escrever sobre a realização de diferentes atividades;b) abordar as tuas percepções sobre o espaço do bairro e/ou cidade;c) descrever a relação estabelecida entre eu e os alunos, dos alunos entre si ou com outras pessoas da comunidade; d) falar das situações e sensações que ficaram registrados na tua memória.
SE ESTIVERES DISPOSTO (A) A CONVERSAR COMIGO SOBRE ESSE ASSUNTO, POSSO TE TELEFONAR! Entra em contato e me passa teu numero e marcaremos dia e hora...

IMPORTANTE : Os trabalhos e as fotos, tu poderás localizá-los à partir do ano de sua realização. Encontrarás na parte inferior desta página mais fotos e trabalhos. Confira!!! [clicando sobre a imagem tens a possibilidade de ampliá-la ou copiá-la ]

"Recordar também é viver!!!
Um grande abraço!!!

2005 - SAÍDA DE ESTUDOS NO BAIRRO DA ARMAÇÃO DO PÂNTANO DO SUL


Saida de estudos com o objetivo de percorrer alguns lugares do bairro da Armação do Pantano do Sul e perceber os problemas existentes na comunidade



A foto mostra os alunos em fila, dois a dois, com suas pranchetas, o que demosntra o respeito as regras estabelecidas em sala e a organizaçao dos mesmos. Apos atraversamos a estrada na faixa de segurança encontramo-nos na frente de uma casa cujo andar debaixo funciona uma pizzaria. Caminhamos no sentido sul-norte.

A escola localiza-se à esquerda dos alunos na altura da faixa de segurança à beira da estrada. Podemos perceber que a sinalizaçao na estrada esta ligeiramente desgastada nao existindo o espaço chamado calçada, e que esse espaço "existe" ele estando no mesmo nivel da estrada, nao oferece nenhuma segurança para os pedestres. Ao fundo percebemos que alguns postes tomam o espaço de passagem, o que é comum por aqui.

Primeira parada sobre uma das pontes do rio Sangradouro, onde o rio corta pela primeira vez a estrada que da acesso a comunidade. Na verdade o que vemos sao duas pontes paralelas, levemente perpendiculares. A que é vista acima é a ponte da estrada e a vista abaixo, onde se encontram um grupo de alunos, da acesso a uma localidade do bairro. O outro grupo encontra-se do lado oposto, onde podemos observar com o capim alto q mostra o descuido privado ou publico com a manutençao da boa aparencia do lugar. Como podemos perceber as pontes sao bem antigas, feitas de cimento. Elas mostram os desgastes do tempo, a falta de pintura e o mais importante é que nao oferecem segurança aos pedestres, pois é inexistente um local seguro para a passagem destes. A flora bem presente no lugar assim como o chão de terra presente na ponte e acostamento da estrada é um indicio de que nos encontramos num lugar de praia ou campanha. Nestas cenas os alunos da terceira série fazem suas observações e anotações. O ambiente é tranquilo e a estrada nesse momento nao tem movimento, contudo na época de verão esta cena nao poderia acontecer, seria colocar em risco a vida dos alunos por causa da insegurança do lugar em relaçao ao transito.







Uma das observaçoes feitas pelos alunos foi a
existencia de lixo no entorno do rio e sob a ponte dando indicios que um mendigo habita o lugar.

Entrevistas dos alunos aos moradores sobre o Rio Sangradouro

Algumas imagens da paisagem que entoura o rio por onde passamos.

























Reserva de Pinus, nada bom para o lençol freatico













Fazendo uma leitura da paisagem que entoura o rio, podemos dizer que a situaçao socio-economica dos habitantes sao bem diferentes

Numa passagem pelo Rio Sangradouro, nos podemos observar uma cerca com um portao fechado, que empede o acesso ao rio. Certamente nao foi pensado para proteger as pessoas do perigo que a beira do rio poderia representar. O rio seria parte de uma propriedade particular? Nao deveriamos poder acede-lo??? A quem percente este pedaço de rio?






E por tras da cerca esta é a paisagem que encontramos. Certamente esta modesta casa possui eletricidade legalizada ou nao, mas sera que ela possui fossa, sera que tem acesso ao tratamento de esgotos? para onde vao as aguas usadas la? Sera que é regularizada na prefeitura?











Jà bem longe da escola, da ponte, do rio e da reserva de Pinus retomamos a Rodovia SC-406.
Atravessamos a estrada e retomamos o caminho de volta, mas ainda vamos fazer nossas entrevistas. Neste lugar vemos no alto o morro com uma vegetação densa, mas com a presença de algumas poucas casas de madeira, abaixo vemos à beira da estrada que tem o acostamento feito de chão batido, casas e comércios indicados pelas placas com os letreiros. ao fundo um homem de bicicleta.





Nesta outra foto, podemos ver os alunos caminhando sobre o asfalto numa avenida do bairro, eu diria uma pequena estrada. Trata-se de uma avenida paralela a praia e que possibilita o seu acesso direto a partir da estrada principal sem passar pela avenida central do bairro e pelo que podemos observar, não é uma avenida muito movimentada. Há bem pouco tempo ela era de chão batido. Nesta primeira foto da avenida percebemos apenas uma casa e uma vegetação secundária, ou seja, recente. A inexistência de calçada no lugar compromete a segurança dos pedestres.

Na rua, sobre uma calçada feita recentemente, as alunas Carla e Ágatha entrevistam uma senhora nativa da Armação de 43 anos que trabalha num restaurante como cozinheira. ela relata "o rio era bem limpo, tinha muita tainhota, nao tinha esgoto porque haviam poucos moradores". Ela afirma que a poluição do rio é culpa dos moradores e diz que na sua casa, as aguas usadas e o esgoto vão para a fossa. Por um lado ela acredita que o rio pode vir a poluir o mar e por outro lado crê que no futuro o rio devera ser mais limpo que na atualidade, pensa que contribui para isso nao jogando lixo e nem esgoto no rio.

Em relação a paisagem, o que podemos observar é o muro alto que protege o quintal de uma residencia. Embora o muro seja alto, ele somente delimita o terreno nao impedindo a entrada de estranhos se estes quiserem invadir a propriedade. Isto nos da indicaçao de que aparentemente o lugar não é perigoso e que existe um certo respeito ao que é alheio.
Nesta primeira foto, podemos ver os alunos caminhando sobre o asfalto numa avenida do bairro, eu diria uma pequena estrada. Trata-se de uma avenida paralela a praia e que possibilita o seu acesso direto a partir da estrada principal sem passar pela avenida central do bairro e pelo que podemos observar, não é uma avenida muito movimentada. Há bem pouco tempo ela era de chão batido. Nesta primeira foto da avenida percebemos apenas uma casa e uma vegetação secundária, ou seja, recente. A inexistência de calçada no lugar compromete a segurança dos pedestres.

Na paisagem da segunda foto, observamos a continuação da avenida. Ao fundo um morro em contato com o céu azul, o que indica que estamos numa parte mais baixa do relevo. Mais abaixo vemos uma área cercada onde identificamos uma vegetação alta e algumas arvores.
Este grande terreno faz limite com outros onde existem algumas poucas e modestas casas, sendo que ao fundo, invisível aos nossos olhos passa o rio sangradouro. Mas o que predomina nesta foto é a visão do asfalto feito recentemente e digamos bem sinalizado. As calçadas agora existentes dos dois lados da avenida são estreitas. Mas as pessoas por aqui têm o habito ou preferem andar no meio na rua, fora dela, como podemos observar é o caso do rapaz surfista e de uma pessoa que passa. Na entrevista dos alunos ao jovem surfista, ele diz que é originário do Rio Grande do sul, que é gaucho, tem 23 anos e mora no bairro ha três anos. Ele desconhece a historia do Rio Sangradouro, mas tem consciência que no passado ele não era poluído e que atualmente as pessoas não se banham mais nele por causa da poluição. Ele pensa que o grande culpado pela poluição do rio é a prefeitura que deveria tratar os esgotos de todas as casas “se for feito o tratamento dos esgotos de todas as casas da beira do rio, ele voltara a ser limpo. O esgoto da minha casa não é tratado e vai para a fossa.” Confessa que atualmente não ajuda em nada na preservação do rio.

Relatório sobre a Saída de Estudos
















ENTREVISTAS FEITAS COM OS MORADORES







TRABALHO SOBRE O MEIO-AMBIENTE NA SALA INFORMATIZADA


Alunos desenvolvem um trabalho baseado nos estudos feitos em sala de aula e pesquisa à Internet. A professora Beth nos auxilia neste trabalho.

2004 - SAÍDA DE ESTUDOS NO BAIRRO DA LAGOA DA CONCEIÇÃO


Alunas segunda série observam a paisagem, desenham e fazem anotações.
Abaixo, na galeria de fotos, tu encontrarás mais fotos desta saída!

2002 - SAÍDA DE ESTUDOS NO BAIRRO DA ARMAÇÃO - mês de março


Pegando o rumo, após atravessar a rodovia.

1a parada : alguns alunos compram um lanche no mini-mercado, enquanto outros esperam e já fazem suas primeiras observações.








Chegada na praia


Relatório sobre a Saída de Estudos


Desenhos feitos pelos alunos sobre a saída de estudos